Investir nas gigantes da tecnologia pode ser um ótimo negócio, graças ao potencial de inovação e crescimento dessas empresas e à estabilidade que proporcionam
As big techs vêm ganhando cada vez mais espaço no portfólio dos investidores brasileiros. Esse movimento é impulsionado por seu desempenho mais estável, pela inovação constante e pelo enorme peso das gigantes de tecnologia no mercado global.
Compreender o papel das big techs é essencial para diversificação internacional e proteção cambial da carteira. Nesse sentido, investir em AMZO34 e outras ações de empresas do setor de tecnologia pode ser uma boa opção.
Neste artigo, vamos nos aprofundar sobre o papel dessas empresas no portfólio dos investidores brasileiros e mostrar como investir nelas!
Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
Crescimento e influência global das big techs
Com o avanço da tecnologia e a demanda por produtos e serviços cada vez mais inovadores, as big techs têm experimentado um crescimento acelerado ao redor do globo e alcançado resultados muito positivos.
Empresas como Amazon, Alphabet (Google), Microsoft, Meta e Apple empregam milhões de pessoas no mundo e são conhecidas por impulsionarem o desenvolvimento econômico global e muita inovação para o setor em que atuam.
O tamanho gigantesco dessas companhias tem forte influência sobre os principais índices do mercado de capitais, o Nasdaq Composite e o S&P 500. E isso impacta indiretamente o mercado brasileiro, inclusive a B3, por meio de fundos e ativos correlacionados.
Facilidade de acesso via BDRs e ETFs
Atualmente, investir nas big techs é muito acessível. É possível investir facilmente nessas empresas através de BDRs e ETFs. Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados que representam ações de empresas estrangeiras, porém, negociados no Brasil. Ao adquirir um BDR, o investidor não adquire diretamente a ação no exterior, mas, na verdade, um recibo, o qual representa essa ação.
É possível investir em empresas como Apple, Google ou Amazon por meio de BDRs na B3. A vantagem é expor seu capital ao potencial dessas companhias sem precisar abrir uma conta no exterior.
Já os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de índice negociados na Bolsa de Valores que replicam a performance de um índice específico, como o Ibovespa ou o S&P 500. Existem ETFs que espelham carteiras que contêm ações de big techs, o que permite exposição a essas empresas com praticidade e custo reduzido, sem sair do Brasil.
Atração por inovação e tecnologia
Em um mercado em que a inovação é um requisito, investir nas big techs pode ser bastante vantajoso, por serem líderes em inovação tecnológica no cenário global. Trata-se de companhias que respiram tecnologia e estão sempre trazendo avanços para o setor.
Investir em companhias que prezam pelos avanços tecnológicos e pela inovação pode ser muito rentável, uma vez que são essas as empresas que mais se destacam em seus mercados e apresentam os melhores desempenhos. Consequentemente, costumam trazer excelentes resultados para os investidores.
Por isso, investidores de perfil moderado ou arrojado podem se beneficiar desse tipo de investimento, que traz a solidez de empresas consolidadas no mercado e o alto potencial de retorno.
Riscos de concentração setorial
Apesar disso, não é recomendável investir todo o capital em big techs. para manter uma carteira diversificada e com controle de risco, o ideal é alocar os recursos disponíveis para investir em diversos ativos.
É possível, por exemplo, comprar BDRs e/ou ETFs para aproveitar o potencial das big techs, mas alocar parte do capital em setores descorrelacionados, como financeiro, energia ou infraestrutura, como o bancário e o energético, por exemplo.
Perspectivas futuras e impacto regulatório
A expectativa é de que as gigantes da tecnologia continuem crescendo e se desenvolvendo no mercado, mas também de que enfrentem alguns desafios. Um deles é o avanço de propostas regulatórias sobre big techs, que vem sendo discutida nos últimos tempos. Se aprovada, a regulação poderá gerar impactos relevantes sobre seus modelos de negócio e margens operacionais, o que tende a se refletir nos resultados apresentados.
Em suma, investir em big techs via BDRs ou ETFs é uma tendência entre os investidores brasileiros que estão em busca de resultados financeiros com a maior estabilidade que empresas consolidadas no mercado podem oferecer, mesmo com os desafios inerentes ao setor.