Com pequenas mudanças na rotina, é possível oferecer remédios ao pet de forma mais tranquila e eficaz

Na hora de cuidar da saúde dos pets, muitas dúvidas acabam surgindo, especialmente quando é preciso oferecer algum tipo de remédio. Mesmo com boas intenções, é comum que alguns tutores cometam erros que, sem querer, colocam o tratamento em risco. Em alguns casos, esses deslizes podem até prejudicar ainda mais a saúde do animal.

Por isso, entender como administrar remédio para cachorro de forma correta é um passo importante. Não se trata apenas de seguir uma receita, mas de ter atenção aos detalhes que fazem diferença no resultado. 

Para ajudar nesse processo, a seguir você confere informações que podem facilitar o dia a dia de quem cuida de cães. Acompanhe o conteúdo e veja como tornar esse momento mais seguro para o seu pet.

1. Medicar sem orientação profissional

Muitas vezes, diante de sinais de desconforto ou sintomas leves, o tutor pode pensar em dar um remédio por conta própria. Isso costuma parecer uma solução rápida, principalmente se o medicamento já estiver em casa. 

Todavia, essa atitude pode resultar em riscos sérios e preocupantes caso a supervisão de um médico não seja requerida. Um mesmo remédio pode ter efeitos diferentes em animais com condições distintas, e nem sempre aquilo que funcionou antes vai ajudar de novo.

Além disso, há o perigo de intoxicações ou interações com outras substâncias que o pet já esteja usando. Isso porque nem todos os remédios usados em humanos podem ser administrados apropriada e seguramente nos cachorrinhos, por exemplo. Portanto, é imprescindível nunca recorrer à automedicação. Pelo contrário, procurar o apoio e o socorro de um veterinário é sempre a melhor e mais correta decisão a se tomar.

2. Confundir dosagens

Outro erro que pode comprometer o tratamento é se confundir com a dosagem correta. Às vezes, o tutor até segue a receita, mas interpreta de forma errada a quantidade. Um exemplo disso é quando a indicação do médico está em miligramas, mas a seringa utilizada apresenta os índices em mililitros. Ou, ainda, quando as conversões efetuadas não são orientadas e acompanhadas por um profissional.

Pequenas confusões como essas podem resultar em doses maiores ou menores do que o necessário, o que interfere diretamente na eficácia do remédio. Para evitar esse tipo de problema, o ideal é esclarecer qualquer dúvida com o veterinário antes de começar o uso e sempre utilizar os utensílios indicados para cada tipo de medicamento.

3. Oferecer medicamentos que não são específicos

Outro ponto importante é evitar o uso de medicamentos destinados a humanos nos cães. Ainda que pareça prático, muitos desses remédios não são seguros para o organismo dos animais. Isso acontece porque o metabolismo deles funciona de forma diferente, o que pode aumentar o risco de efeitos colaterais e até intoxicações.

Alguns exemplos clássicos são substâncias comuns em casa, como paracetamol e ibuprofeno, que são considerados perigosos para os pets. Por isso, é essencial que qualquer tratamento seja prescrito pensando nas particularidades do animal, respeitando suas necessidades e limitações.

Saiba como administrar o medicamento corretamente

Depois de ter o medicamento certo e a dosagem correta, é importante se atentar também à forma de administração. Usar as ferramentas adequadas ajuda a garantir que o remédio seja oferecido da maneira certa. Seringas dosadoras, por exemplo, permitem mais precisão no caso de líquidos.

Outras opções, como comprimidos mastigáveis ou aplicadores orais, tornam o processo mais simples e evitam desperdícios. Esses recursos são úteis tanto para facilitar a vida do tutor quanto para garantir que o animal receba o tratamento de maneira mais eficaz.

Em muitos casos, o cachorro não aceita o remédio com facilidade. Nessas horas, vale recorrer a alguns truques simples para deixar a experiência menos estressante. Uma boa ideia é esconder o comprimido em um petisco ou dentro de um pedaço de comida de que ele goste.

Outra opção é associar esse momento a algo positivo, como um carinho ou uma recompensa depois que o animal tomar o remédio. Com o tempo, essa rotina pode se tornar mais tranquila, ajudando o pet a aceitar melhor o tratamento.

Siga o tratamento à risca

Mesmo quando o animal parece estar melhor, interromper o tratamento antes do prazo indicado pode ser um erro. Afinal, nem sempre a enfermidade foi integralmente tratada e curada somente porque os sintomas sumiram ou melhoraram um pouquinho. Seguir até o fim evita recaídas e reduz a chance de o pet desenvolver resistência ao medicamento.

Além disso, quando o tratamento é interrompido sem orientação, o risco de o quadro voltar mais forte é maior. Por isso, respeitar o tempo indicado pelo veterinário é fundamental para garantir uma recuperação completa.

Nessas situações, a tecnologia pode ser uma aliada. Alarmes no celular, aplicativos próprios para cuidados com pets ou até uma planilha simples ajudam a organizar os horários e as doses com mais facilidade. Com um pouco de organização, é possível cuidar bem da saúde do pet sem complicação.

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