Garantir um futuro mais sustentável para todo o planeta exige mudanças nas energias utilizadas no dia a dia.

Você já reclamou do calor recentemente? Disse que não aguenta mais suar ou que o ventilador ou ar-condicionado fica ligado o dia todo na sua casa? Pois é, essa é uma queixa que todo mundo deve ter ouvido nos últimos tempos, e isso não é mera coincidência: essa sensação de que hoje está tudo mais quente é um reflexo direto da emergência climática que ameaça o futuro.

E o que fazer para impedir que você sofra ainda mais com o calor? Afinal, não são todos que podem se virar com ar-condicionado em casa – e, na prática, essa não é a melhor solução. O segredo está em diminuir os impactos do aquecimento global intensificado. Para isso, a transição energética é uma das saídas mais defendidas pelos cientistas, já que essa mudança proporciona inúmeros benefícios ambientais, econômicos e sociais.

E se você acha que essa mudança é uma tarefa simples, que pode ser feita de uma hora para outra, está enganado. Os desafios da transição energética são inúmeros, e a conscientização das pessoas sobre por que isso deve ocorrer é um dos principais deles. Neste texto, entenda do que se trata esse tema e porque ele é tão essencial para o futuro da humanidade. 

O que é transição energética?

Mas, afinal, o que é a transição energética? Isso significa substituir, o máximo que for possível, o uso de combustíveis de fontes fósseis (como carvão e petróleo) para alternativas de energia mais limpas, ou seja, aquelas que emitem menos gases de efeito estufa ao serem utilizadas.

Hoje, a gasolina, o diesel, o gás de cozinha e até mesmo alguns medicamentos usam derivados de petróleo em sua composição. Porém, livrar-se completamente do petróleo é inviável. Desse modo, a ideia por trás da transição energética é diminuir essa prevalência, buscando o uso de alternativas mais sustentáveis, que possam ser utilizadas em larga escala.

E quais alternativas seriam essas? Algumas você certamente já ouviu falar, uma vez que elas são utilizadas a mais tempo. Sabe aqueles painéis solares utilizados para esquentar a água do chuveiro ou baratear a sua conta de energia? É um exemplo de uso da energia solar, uma das principais fontes de energia renovável ao lado da eólica (aquela em que se aproveita a força do vento para gerar a eletricidade).

Essas duas são as alternativas mais promissoras graças ao imenso potencial energético que possuem ao redor do mundo. Mas não pense que acabou: existem outras possibilidades importantes na luta para a diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa. É o caso da energia hidrelétrica, geotérmica (obtida a partir das fontes termais no interior da terra) e maremotriz (obtida pelo movimento natural das marés).

Por que fazer a transição energética é tão importante?

No aspecto social, a diversificação do uso de energia melhora a segurança energética de todo o sistema, evitando que a população fique sem energia. A transição faz bem também para o bolso do consumidor, uma vez que, por aumentar a eficiência energética, significa menos gastos com a conta de energia. Um sonho para muitos, não é?

Na questão econômica, há a criação dos chamados “empregos verdes”, que são os trabalhos voltados para reduzir as emissões de gases ou melhorar a qualidade ambiental. Quanto maior o interesse na diversificação das matrizes energéticas, maior será o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias desse setor. Ou seja, serão criadas alternativas ainda mais eficientes e menos poluentes.

E claro, existem os benefícios ambientais já citados. A redução das emissões dos gases que aceleram o efeito estufa, responsáveis por mudanças climáticas e o aquecimento global, é o principal norte dessa iniciativa. Quanto mais essa meta for atingida, melhor será para a conservação da biodiversidade do planeta, a fim de garantir um futuro mais sustentável para todos.

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